“A Última Sessão de Freud” estreia no Teatro de Santa Isabel
“A Última Sessão de Freud” está de volta ao Recife depois do sucesso de público do ano passado, encenada para 3,5 mil pessoas. A nova temporada do espetáculo estreia nesta sexta-feira (15), às 20h, com sessões no sábado (16) e domingo (17), às 19h, no Teatro Santa Isabel. O sucesso é estrelado por Odilon Wagner, indicado ao Prêmio Shell e Prêmio APCA 2022 pelo papel de Sigmund Freud, e Claudio Fontana, que interpreta, C.S.Lewis, poeta e crítico literário, dois intelectuais que influenciaram o pensamento científico filosófico da sociedade do século 20. A direção é de Elias Andreato para o texto do premiado autor americano Mark St. Germain.
Assistida por mais de 70 mil pessoas em todo o país, a trama apresenta um encontro fictício entre Freud e Lewis. Durante o diálogo, o pai da psicanálise e crítico implacável da crença religiosa, e C.S. Lewis, renomado professor de Oxford, crítico literário, ex-ateu e influente defensor da fé baseada na razão, debatem, de forma apaixonada, o dilema entre ateísmo e crença em Deus. O texto de Mark St. Germain é baseado no livro Deus em Questão, escrito pelo Dr. Armand M.Nicholi Jr. – professor clínico de psiquiatria da Harvard Medical School. Freud quer entender por que um ex-ateu, um brilhante intelectual como C.S. Lewis, pode, segundo suas palavras, “abandonar a verdade por uma mentira insidiosa” – tornando-se um cristão convicto.
No gabinete de Freud, na Inglaterra, eles conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo, morte e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e a ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.
O cenário assinado por Fábio Namatame (indicado ao Prêmio Shell melhor cenário) reproduz o consultório onde Freud desenvolvia sua psicanálise e seus estudos. Ele estava exilado na Inglaterra depois de ter fugido da perseguição nazista na Áustria, em plena segunda guerra mundial, no ano de 1939.
Para Odilon Wagner a experiência de interpretar Freud é fascinante. “Para um ator ter a oportunidade de representar um personagem tão intenso e profundo, que fez parte de nossa história recente, é um privilégio. A construção desse personagem me fez vibrar desde a primeira leitura, foram meses estudando sua vida e personalidade, para tentar trazer um recorte mais fiel possível do último ano de vida desse grande gênio do século 20”, revelou.
Sinopse de “A Última Sessão de Freud”
No gabinete de Freud, na Inglaterra, o pai da psicanálise e o escritor C.S. Lewis conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.