“Minha Vida em Marte”, de Mônica Martelli, volta ao Recife
“Minha Vida em Marte”, de Mônica Martelli, retorna ao Recife depois de cinco anos para apresentação única no Teatro Guararapes, dia 26 de outubro. É o retorno da comédia à cidade, após o sucesso absoluto da peça já vista por mais de 380 mil espectadores pelo país. Os ingressos estão esgotados.
“Minha Vida em Marte” traz a personagem Fernanda casada há oito anos e em crise no casamento. Vamos ver a protagonista tentando encontrar saídas para as intolerâncias diárias que a rotina traz, a falta de libido, o acúmulo de mágoas e as expectativas frustradas. “A personagem luta contra o medo da separação, o medo da solidão, o medo de ressignificar sua vida e, claro, o medo de se separar com 45 anos numa sociedade machista onde a mulher não tem permissão para envelhecer”, explica Mônica.
Tendo como inspiração suas próprias experiências, Mônica leva ao teatro um monólogo bem-humorado que aproxima através do riso e leva homens e mulheres à reflexão. E assim a atriz se confirma como uma das autoras brasileiras que melhor traduzem o comportamento feminino moderno. Será que é possível voltar a se apaixonar pelo marido? Ou a solução é se separar? A comédia toca ainda em temas como traição, machismo, trabalho duplo da mulher e educação dos filhos. “Minha Vida em Marte” é um texto libertador que foi escrito sob a premissa de que ser feliz é fundamental.
Desde que estreou, em 2017, “Minha Vida em Marte” passou por dezenas de cidades brasileiras, sempre com sessões esgotadas. Com cinco indicações a prêmios, a peça inspirou o filme homônimo que levou mais de cinco milhões de espectadores aos cinemas e que marca a sua última atuação com o amigo Paulo Gustavo (1978-2021). Assim como no teatro e na televisão, Mônica foi dirigida por sua irmã, Susana Garcia, celebrando mais uma vez o sucesso da parceria.
O enredo de Minha Vida em Marte
A comédia conta a história de Fernanda, casada há oito anos e enfrentando uma crise no seu casamento. A personagem luta contra as intolerâncias diárias que a rotina traz, como a falta de libido e o acúmulo de mágoas de um relacionamento. Difícil separar, mas será que a gente tem que suportar tudo em nome da família? Ou por medo de ficar sozinha?
Esse é o pano de fundo para Fernanda se questionar na terapia de grupo. São nas sessões de análise que ela narra e vivencia deliciosamente as alegrias e os muitos problemas do seu casamento. Ali ela expõe assuntos íntimos como a intolerância no casamento, a falta de tesão, as tentativas de “trabalhar a relação” e percebe que nas relações estagnadas adia-se o afeto e acumulam-se as mágoas. “É muito comum no casamento a gente deixar para amanhã a ternura, o sexo: a gente adia o afeto”, revela Mônica sobre Fernanda.
Sobre Mônica Martelli
Nascida em Macaé, no Estado do Rio de Janeiro, Mônica Martelli é atriz, jornalista, criadora, roteirista e apresentadora. Uma voz potente de seu tempo que, com seus trabalhos autorais, lota salas de teatro e cinemas pelo Brasil afora. Criou e atuou no monólogo “Os Homens São de Marte… E é pra Lá que eu Vou!”, que conquistou um público superior a 2,5 milhões de espectadores. A montagem ficou em cartaz durante 12 anos, passando por 40 cidades em 20 estados brasileiros, além de Portugal. O sucesso de Mônica em seu primeiro monólogo foi tamanho que a história migrou para o cinema em 2014, com mais de dois milhões de espectadores. Em seguida, protagonizou a série de quatro temporadas no GNT, um dos maiores sucessos do canal até hoje.
Em 2017, estreou a peça “Minha Vida em Marte”, também de sua autoria, que segue em cartaz – após um hiato por conta da pandemia – e já conquistou mais de 380 mil espectadores pelo Brasil. Ao lado de Paulo Gustavo, lançou a versão cinematográfica da peça como roteirista e protagonista, resultando em outro grande sucesso: mais de cinco milhões de espectadores e uma das maiores bilheterias do cinema nacional dos últimos anos. Por nove anos, Mônica atuou como uma das apresentadoras do programa “Saia Justa”, no GNT – participou ainda de novelas globais como “Beleza Pura” e “TITITI”, integrou o elenco do seriado “Mandrake”, da HBO, e de filmes como “Trair e Coçar é Só Começar”. Recentemente, lançou o projeto “Mônica Total” com vídeos autorais sobre diversos assuntos publicados semanalmente em seu Instagram.
Sobre Susana Garcia, a diretora
Susana Garcia é a diretora do espetáculo e do filme “Minha Vida em Marte”. Essa parceria profissional entre as irmãs começou quando Susana codirigiu o filme “Os Homens São de Marte…”, e continuou com as quatro temporadas da série do GNT, com o mesmo título e com Susana à frente da direção. Agora, essa parceria completou um ciclo artístico no teatro e no cinema. Diretora da maior bilheteria do cinema nacional, “Minha Mãe É Uma Peça”, com Paulo Gustavo, Susana também dirigiu “220 Voltz”, especial de fim de ano na Globo, estrelado por Paulo Gustavo. Susana foi responsável ainda pela direção do filme “Minha Irmã e Eu”, que conquistou mais de dois milhões de espectadores nos cinemas.