Paço do Frevo recebe “Favela em Fluxo”, 1ª exposição itinerante do Museu das Favelas
O Museu das Favelas, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria
Criativas do Estado de São Paulo, anuncia “Favela em Fluxo”, sua primeira exposição
itinerante. A parada inicial da mostra está sendo no Recife, no Paço do Frevo,
equipamento da Prefeitura do Recife que, assim como o Museu das Favelas, é gerido
pelo IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão. A exposição segue em cartaz até 14
de julho, com ingresso a R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), que dá acesso a todo o Paço.
Depois do Recife, “Favela em Fluxo” segue para o Solar Ferrão (Salvador), Museu da
Maré (Rio de Janeiro) e, por fim, chega a São Paulo, na própria sede do Museu das
Favelas, localizado no Palácio dos Campos Elíseos.
A iniciativa combina experiências artísticas e interativas, convidando o público a uma
jornada de trocas culturais e conhecimento sobre o presente para inspirar novas
possibilidades de futuros. “Com a exposição ‘Favela em Fluxo’, o Museu das Favelas
abre portas para a democratização cultural, impulsionando o reconhecimento e
valorização das expressões artísticas das comunidades brasileiras”, afirma a secretária
da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, Marília Marton.
A curadoria é formada por Aline Bispo, multiartista visual, ilustradora e curadora
independente; Leonardo Moraes, pianista, pesquisador, educador e curador em
formação; Rebecca França, historiadora, curadora e diretora de arte; e José Eduardo
Ferreira Santos, pesquisador e curador do Acervo da Laje.
Rebecca França conta que a exposição evidencia os fazeres culturais das periferias
brasileiras. “Quando entendemos a favela como nosso ponto de partida, ela torna-se
nosso território de aquilombamento e sapiência. Esse território é guerreiro quando
precisa ser um guerreiro; também é o recuo se a luta não é necessária. Isso
fundamenta a continuidade de vida. Favela é espaço e tempo para construir infâncias
comunitárias, coletivas, brincantes… É lugar de resgate dos nossos antecessores, mas
também fomento das nossas descendências. Essa exposição trata dessas
re(existências), dessas re(apropriações) e de muitas outras”, destaca.
A mostra evidencia obras de 22 artistas de favela e periféricos, proporcionando uma
experiência imersiva. Apresenta também dados importantes sobre as favelas brasileiras
e convida os visitantes a compartilharem ideias sobre os futuros das favelas por meio
de ferramentas interativas e debates. O público poderá conhecer a produção artística
em variados suportes, como esculturas, vídeos, telas, fotografia, ilustrações e pinturas,
criadas pelos seguintes artistas: do Recife, Vitória Vatroi, Nomes, Lua Barral, Cigana e
Francisco Mesquita; de Salvador, Mila Souza, Uiler Costa Santos, Fernando Queiroz, Zaca Oliveira e Elson Júnior; do Rio de Janeiro, Jade Maria Zimbra, Abarte Junior, Gael Affonso, Wallace Lino e Deize Tigrona; e de São Paulo, Robinho Santana, Janaína Vieira, Mayara Amaral, ABSURDO (Wadjla Tuany), Pétala, Mc Mano Feu e Luiza Fazio.
Esta é a primeira itinerância realizada entre equipamentos geridos pelo IDG – Instituto
de Desenvolvimento e Gestão, que faz a gestão de centros culturais públicos de grande
importância para o país e programas ambientais. Atualmente, é o gestor do Museu do
Amanhã e do Museu do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, Museu das Favelas, em São
Paulo, e do Paço do Frevo, no Recife.
“A itinerância desta exposição é fruto de uma poderosa colaboração entre iniciativas
públicas e privadas em prol da diversificação da economia, viabilizada pela Lei Rouanet,
o mais eficiente instrumento de financiamento público da cultura. Ao possibilitar
projetos culturais, a lei contribui para estimular a produção cultural brasileira em suas
diversas manifestações, promovendo a inclusão e democratização do acesso à arte e à
cultura”, conta Ricardo Piquet, diretor-geral do IDG.
Para Natália Cunha, diretora do Museu das Favelas, a exposição é uma aliança em prol
da transformação social. “Nosso objetivo é desafiar estereótipos e promover o
reconhecimento genuíno das potencialidades das favelas, transformando fluxos
depreciativos em movimentos de ressignificação e progresso. Juntos, estamos
construindo uma nova narrativa, onde o fluxo das favelas se torna a rota primordial
para uma cidade mais equitativa e vibrante”, destaca.
“Para nós, é uma alegria imensa receber ‘Favela em Fluxo’, exposição que evidencia a
efervescência criativa das favelas. Seguimos na certeza de que a cultura é o melhor
diálogo para aproximar e ressignificar os territórios de periferias e centros”,
complementa Luciana Félix, diretora do Paço do Frevo.
Guilherme Vieira, diretor de ESG do Nubank, finaliza: “Acreditamos firmemente que a
transformação social começa com a valorização da cultura e a garantia de que
diferentes perspectivas da mesma sociedade tenham o seu protagonismo. Estamos
muito animados por fazer parte desse projeto, que impulsiona talentos e territórios
diversos, além de posicionar a cultura como agente protagonista de transformação e
inclusão”.
A exposição conta com o patrocínio master do Nubank, por meio da Lei de Incentivo
Federal à Cultura – Lei Rouanet.
SOBRE O MUSEU DAS FAVELAS – O Museu das Favelas é sediado no Palácio dos
Campos Elíseos (SP). A instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria
Criativas é gerida pela organização social de cultura IDG – Instituto de Desenvolvimento
e Gestão. O equipamento nasce de um processo colaborativo com pessoas que
vivenciam o cotidiano das favelas, com atividades culturais e educativas voltadas para
todos os públicos, sendo um ambiente de pesquisa, preservação, produção e
comunicação das memórias e histórias das favelas brasileiras. Em 2024, por meio da Lei
de Incentivo Fiscal de Cultura – Lei Rouanet, o Museu conta com o patrocínio master do
Nubank, patrocínio do Mercado Livre e EDP, apoio da EY e Mattos Filho, cooperação da
Unesco, parceria institucional da CUFA – Central Única das Favelas e assessoria jurídica
da Luz e Ferreira Advogados. O espaço, inaugurado em novembro de 2022, abriu ao
público com a exposição temporária Favela-Raiz e instalações externas, o CRIA – Centro
de Referência, Pesquisa e Biblioteca, o CORRE – Centro de Formação, Trabalho, Renda e
Empreendedorismo, auditório e um amplo espaço de convivência no jardim. Saiba mais
em museudasfavelas.org.br.
SOBRE O PAÇO DO FREVO – Reconhecido pelo Iphan como centro de referência em
ações, projetos, transmissão, salvaguarda e valorização de uma das principais tradições
culturais do Brasil, o Frevo é patrimônio imaterial pela Unesco e pelo Iphan e um um
convite à celebração da vida. Por meio da ativação de memórias, personalidades e
linguagens artísticas, Paço do Frevo é seu lugar máximo de expressão, na manutenção
de ações de difusão, pesquisa e formação nas áreas da dança e da música, dos
adereços e das agremiações do Frevo. O Paço do Frevo é uma iniciativa da Fundação
Roberto Marinho, com realização da Prefeitura do Recife, por meio da Fundação de
Cultura da Cidade do Recife e da Secretaria Municipal de Cultura, e gestão do Instituto
de Desenvolvimento e Gestão (IDG). Por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a
Lei Rouanet, em 2024 o museu tem o patrocínio master do Nubank, o papel de
mantenedor do Instituto Cultural Vale, o patrocínio da Rede e da SulAmérica e o
copatrocínio do Grupo SulAmérica, com o apoio do Grupo Globo e da White Martins.
Saiba mais em www.pacodofrevo.org.br.
SOBRE O IDG – Há 23 anos, o IDG atua na gestão e desenvolvimento de projetos
ambientais e culturais, sempre orientado pelas melhores práticas de Governança
Corporativa Internacional. Atualmente, faz a gestão do Museu do Amanhã e Museu do
Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, Museu das Favelas, em São Paulo, e Paço do Frevo, no Recife. Também foi responsável pela implantação do Memorial às Vítimas do
Holocauto, revitalização do Sítio Arqueológico Cais do Valongo, ambos no Rio de
Janeiro; e pelo desenvolvimento, implantação e gestão dos Parques Urbanos Santana e
Macaxeira, no Recife, fomentando a conservação de áreas verdes no município. Ainda
na capital pernambucana, implantamos o museu Cais do Sertão que reverencia o povo
do Sertão e as obras do mestre Luiz Gonzaga. Saiba mais em www.idg.org.br.
SOBRE O NUBANK – O Nu nasceu em 2013 com a missão de lutar contra a
complexidade para empoderar pessoas diariamente, reinventando os serviços
financeiros. Somos uma das maiores plataformas de serviços financeiros digitais no
mundo, servindo quase 94 milhões de clientes no Brasil, México e Colômbia. Em nossa
posição de liderança, usamos tecnologia proprietária e práticas inovadoras para criar
novas soluções e experiências financeiras para indivíduos e PMEs. Tudo que
entregamos é simples, intuitivo, conveniente, de baixo custo, empoderador e humano.
Guiando-nos sempre por nossa missão, estamos contribuindo para aumentar o acesso
financeiro na América Latina.