Prêmio JGE Copergás acontece nesta terça (6)
Palco dos mais celebrados do circuito pernambucano e nacional, o Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Teatro, Dança, Circo e Música de Pernambuco todo ano se confirma projeção e também pódio para a produção cênica local, celebrando os destaques nas mais variadas linguagens artísticas. Após o encerramento das programações de sua 30ª edição, na semana passada, o Janeiro volta a abrir suas cortinas nesta terça-feira (6 de fevereiro), a partir das 19h, no Frege, para a solenidade do Prêmio JGE Copergás de Teatro, Dança, Circo e Música de Pernambuco.
Ao todo, serão entregues 34 troféus. Destes, 25 serão distribuídos entre as cinco categorias da premiação: Música, Dança, Circo, Teatro Adulto e Teatro para Infância e Juventude. Apresentada por José Brito e Brenda Lígia, a premiação será marcada ainda pela entrega de condecorações e menções honrosas a importantes artistas e fomentadores culturais da cidade: o jornalista, ator, diretor, dramaturgo e produtor Manoel Constantino, por seus 50 anos dedicados ao teatro; a Cia Fiandeiros de Teatro, pelos 20 anos de tantas histórias e aplausos; Mônica Lira, do Grupo Experimental, pelas três décadas em movimento com a dança; o Grupo Cênico Calabouço, pelos seus 30 anos de atuação; e Ivonete Melo (in memorian), pela profissionalização da arte como mercado de trabalho pleno em oportunidades e dignidades.
Único prêmio desta magnitude, dedicado a exaltar novos e consolidados talentos de um dos mais promissores e celebrados celeiros cênicos do país, o Prêmio JGE Copergás avaliou espetáculos locais (inéditos e nunca avaliados em outras edições), assim como os que foram selecionados pelo edital, para chegar à lista de indicados.
Durante a noite, que terá acesso gratuito, haverá ainda apresentações artísticas dos grupos Bacnaré (Balé da Cultura Negra Recifense), afoxés Oxum Pandá e Omim Sabá, Cia Nordestiny’s e Allan Secades.
SOBRE O FESTIVAL – De 9 a 31 de janeiro de 2024, o 30º Janeiro de Grandes Espetáculos apresentou diversificada e fiel amostra da produção teatral local, nacional e de fora do país, em mais de 90 espetáculos e 100 sessões, que ocuparam 16 espaços culturais e percorreram, além do Recife, as cidades de Caruaru, Garanhuns, Arcoverde e Petrolina.
Oferecendo um verdadeiro banquete de arte e cultura, esta balzaquiana edição contou com montagens dedicadas ao público adulto e infantil em espetáculos de teatro, circo, dança e shows musicais. O festival homenageou em 2024 a cirandeira Lia de Itamaracá (categoria Música), a atriz Fabiana Karla (Teatro), Benjamin da Silva, o Palhaço Casquinha (Circo) e a passista Zenaide Bezerra (Dança).
O Janeiro é uma realização da Apacepe (Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco), com apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e patrocínio do Governo de Pernambuco, via Funcultura, da Copergás e da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe).
SOBRE A COPERGÁS – Patrimônio do povo pernambucano, a Copergás se destaca como a catalisadora da energia que impulsiona o desenvolvimento econômico de Pernambuco. Criada em 1992, a empresa consolidou-se como uma das mais importantes do setor de gás natural, sendo a sexta empresa com maior volume de gás distribuído, no Brasil. Vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, a Copergás é uma empresa de economia mista com capital fechado. Com sócios estratégicos, como o Governo de Pernambuco, Norgás S.A. e Mitsui Gás e Energia do Brasil Ltda., procura impulsionar o desenvolvimento econômico do estado tendo como base uma matriz energética mais eficiente e sustentável. A empresa tem como missão distribuir o gás canalizado de forma ética e sustentável, econômica e ambientalmente, visando promover o desenvolvimento do Estado de Pernambuco, respeitando as relações com clientes e demais partes interessadas. A Copergás é apoiadora de diversas manifestações artísticas e culturais em nosso estado e patrocinadora do Prêmio JGE Copergás de Teatro, Dança, Circo e Música de Pernambuco desde 2020.
Confira a relação de indicados ao Prêmio JGE Copergás do 30º Janeiro de Grandes Espetáculos:
TEATRO
Melhor Direção:
– Quiercles Santana,por “Sibila: O Mistério das Coisas”
– Agrinez Melo,por “Aldeias – Experimentos do Corpo Ancestral”
– Eron Villar e DJ Vibra,por “Se eu Fosse Malcom”
– Thom Galiano, por “Prazer, Shakespeare ou Peças de Bolso”
– Flávio Renovatto e Jr. Aguiar, por “Marginalha”
Destaque Técnico:
– Séphora Silva, pela direção de arte e cenografia em“Yerma Atemporal”
– DJ Vibra, pela trilha sonora de “Se eu Fosse Malcom”
– Surya Marielle e Quiercles Santana, pela direção de arte de “Sibila: O Mistério das Coisas”
– Douglas Duan, pela dramaturgia sonora e direção musical de “Yerma Atemporal”
– Felipe Silva e Fábio Silva, pela produção musical, direção e percussão de “O Menestrel Recita o Guardador de Rebanhos”
Melhor Ator:
– Flávio Renovatto, por “Marginalha”
– Eron Villar, por “Se eu Fosse Malcom”
– Alexsandro Souto Maior, por “Quaresma”
– Márcio Fecher, por “O Menestrel Recita o Guardador de Rebanhos”
– José Lírio Costa, por “Prazer, Shakespeare ou Peças de Bolso”
Melhor Atriz:
– Suzana Costa, por Marginalha
-Raphaela de Paula, por “Prazer, Shakespeare ou Peças de Bolso”
– Surya Marielle, por “Sibila: O Mistério das Coisas”
– Célia Regina, por “Yerma Atemporal”
– Vânia Vitória, por “Aldeias – Experimentos do Corpo Ancestral”
Melhor Espetáculo:
– “Se eu Fosse Malcom”
– “Aldeias – Experimentos do Corpo Ancestral”
– “Sibila: O Mistério Das Coisas”
– “Quaresma”
– “Prazer, Shakespeare ou Peças de Bolso”
TEATRO PARA INFÂNCIA E JUVENTUDE
Melhor Direção
– José Francisco Filho, por “Seu Sol, Dona Lua”
– Cláudio Lira, por “4 Luas”
Destaque Técnico:
– Miguel Hibrahim. por “O Dia em que a Morte Sambou”
– Eron Villar, pela iluminação de “4 Luas”
– Douglas Duan, pela dramaturgia sonora, direção musical e preparação vocal de “4 Luas”
Melhor Ator:
– Davison Wescley, por “Seu Sol, Dona Lua”
– Douglas Duan, por “4 Luas”
Melhor Atriz:
– Célia Regina, por “4 Luas”
– Roberta Mharcina, por “Seu Sol, Dona Lua”
Melhor Espetáculo:
– “4 Luas”
– “Seu Sol, Dona Lua”
– “O Dia em que a Morte Sambou”
DANÇA
Melhor Coreógrafo/Coreógrafa:
– Só houve uma indicação, que receberá o troféu
Destaque Técnico:
– Maria Agrelli Pelo Figurino De Vinte 7;
– Pesquisa do espetáculo “Ser Rizoma”;
– Jathyles Miranda Pelo Desenho De Luz De Berlim;
Melhor Bailarino:
– Flávio Henrique, por “Vinte 7”
– Rodolpho Alexandre, por “Vinte 7”
– Dielson Pessoa, por “Berlim”
Melhor Bailarina:
– Só houve uma indicação, que receberá o troféu
Melhor Espetáculo:
– “Ser Rizoma”
– “Vinte 7”
MÚSICA
Melhor Direção:
– Guilherme Coelho, por “Lucidez”
– Jorge Féo, por “O Vulcão entre o Rio e o Mar”, do Afoxé Oxum Pandá
– Luíz Manoel, por “Cordel Operístico Lua Alegria”
– Gonzaga Leal, por “A Leveza Nua das Horas”
Prêmio Técnico
– João Guilherme, pela iluminação de “Cordel Operístico Lua Alegria”
– Marcony Stayle Brasil, pela iluminação de “Mario Alves Canta Ney”
– Marcos Silva, Jorge Féo e Ceça Fantasias, pelo figurino de “O Vulcão entre o Rio e o Mar – Afoxés Oxum Pandá, Omim Sabá e Ogbom Obá trazem Xangô, Oxum e Iemanjá”
– George Rocha, pela percussão de “Lucidez”
– Luziano André, pela sanfona de “Márcia Pequeno de As Grandes Vozes Femininas do Brasil”
Melhor Cantor:
– Paulo Matricó, por “Cordel Operístico Lua Alegria”
– Cássio 7, por “Lucidez”- Mário Alves, por “Mário Alves Canta Ney”
– Rogério Ricco, por “Olo”
Melhor Cantora:
– Márcia Pequeno, por “As Grandes Vozes Femininas do Brasil”
– Dalva Torres, por “A Leveza Nua das Horas”
– Elis Mariana, por “Cordel Operístico Lua Alegria”
Melhor Espetáculo:
– “A Leveza Nua das Horas”
– “O Vulcão entre o Rio e o Mar – Afoxés Oxum Pandá, Omim Sabá e Ogbom Obá trazem Xangô, Oxum e Iemanjá”
– “Cordel Operístico Lua Alegria”
CIRCO
Melhor Direção:
– Jean Michel Guy, por “Nove Tentativas de não Sucumbir”
– Arilson Lopes e Juliana de Almeida, por “Eu no Controle”
Prêmio Técnico:
– Pesquisa do espetáculo “Afrologia”
– Pela luta e resistência da temática de gênero dentro da linguagem da palhaçaria em “Cabaré Janeiro de Palhaças”
– Natali Revoredo, pela iluminação de “Nove Tentativas de não Sucumbir”
Melhor Artista Circense Masculino:
– Rob Silva, por “Afrologia”
– Du Yandi, por “Afrologia”
– João Lucas Cavalcanti e Vitor Lima, por “Nove Tentativas de não Sucumbir”
Melhor Artista Circense Feminina:
– Juliana de Almeida, por “Eu no Controle”
– Enne Marx, por “Cabaré Janeiro de Palhaças”
– Hammai Assis, por “Cabaré Janeiro de Palhaças”
– Paula de Tarsia, por “Cabaré Janeiro de Palhaças”
Melhor Espetáculo:
– “Eu no Controle”
– “Nove Tentativas de não Sucumbir”